quarta-feira, 20 de agosto de 2014

E se você adoecer?

Imagine a seguinte situação: Você está de cama, com uma gripe muito forte, quando uma crise se inicia. Por melhor que seja seu preparo físico e por melhores que sejam as suas preparações, planos de fuga e tudo o que é necessário para conseguir sobreviver numa crise, você estará debilitado demais para sequer levantar da cama. E agora? O que fazer?
Esse cenário é mais complicado para pessoas sozinhas. Tudo fica prejudicado. Você não aguentará o peso de uma BOB, e sua capacidade de julgamento e de defesa estarão seriamente comprometidas. Os primeiros dois dias após o começo da crise serão de fundamental importância para definir seu destino. E aí, se tem um dilema. Esperar um pouco até se recuperar o suficiente para poder sair ou tentar tomar medicamentos, como por exemplo, estimulantes, e arriscar? Se eu estivesse sozinho, eu preferiria esperar e tentar a sorte um ou dois dias depois. Seria infinitamente mais perigoso, mas pelo menos eu estaria fisicamente e mentalmente bem. Tomar medicamentos para mascarar os sintomas de uma gripe, aliados ao esforço físico e mental de uma escapada poderiam ser fatais. A doença até poderia piorar e, mesmo com esses medicamentos, sua acuidade mental não estaria perfeita e você poderia não avaliar corretamente certas situações perigosas. Sem falar na questão física.
Porém, tudo fica menos complicado se a pessoa sozinha morar no local em que vai se refugiar. Muito embora a capacidade de resposta à ameaças fique comprometida, ao menos o doente não precisará se deslocar. Se o refúgio for discreto, melhor ainda.
Já para pessoas que estão acompanhadas, que possuem um núcleo sobrevivencialista, a situação seria menos complicada. Considerando que os realmente prevenidos tomariam as providências necessárias para sair da cidade o quanto antes, mesmo com uma baixa no grupo, provavelmente não haveriam grandes transtornos. Mas, se o método de fuga ficar comprometido por algum motivo e a fuga tiver que ser feita à pé, também seria melhor esperar que o doente melhore, mesmo que depois a fuga se torne mais perigosa.

Gostaria de chamar a atenção para dois fatos.

 - Não podemos prever quando ficaremos doentes. Então é bom ter planos levando em consideração esse fato.
 - Devemos manter nossa saúde em dia. Fazer exames periódicos, realizar atividades físicas, bom sono e boa alimentação são fundamentais para isso.

Desnecessário dizer que, quem faz tratamentos de saúde prolongados deve manter em suas preparações tudo o que é necessário para mantê-lo em momentos de crise.

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